KM DO DIA: O – KM TOTAL: 6.727
Estamos de volta.
Acordamos meio de ressaca, com dor de cabeça, cansados e como se tivéssemos dormido pouquíssimas horas, fruto do cansaço e dos desgastes do dia anterior.
Para completar, chovia e fazia frio.
Mas não tinha jeito, tivemos que pular da cama, pois havia uma cidade linda para se conhecer e algumas peças de moto para comprar. Sabíamos que o comércio local, no sábado, fecha ao meio dia, portanto, vamos lá.
Café tomado, fomos para a internet e pegamos três endereços de concessionárias Honda na cidade. Há um taxista que faz ponto na porta do hotel e que, muito simpático e prestativo nos disse: “a primeira foi fechada porque está passando um viaduto naquele endereço, a segunda e a terceira ficam a mais de 50 minutos daqui”.
Combinamos o valor da corrida, pasmem - R$ 52,00, para nos levar, esperar e trazer de volta, com promessa de ir mostrando e explicando as coisas da cidade, alem do mais, preferíamos dar dinheiro a um taxista simpático do que a um policial corrupto, porque tava na cara que iríamos aprontar pelo caminho.
Lá fomos nós fazendo fotos,
De pronto, não achamos a Honda, mas paramos numa YAMAHA, onde pegamos explicações e aproveitamos para comprar uma capa de chuva para mim, uma bateria nova para a moto branca, sempre ela; já tivemos que empurra-lá para pegar no tranco uma vez, e um novo Spray reparador de furos em pneus. Deixamos a coitadinha no hotel “mortinha da Silva”.
Seguimos para a Honda e caímos na realidade: a agulha reguladora de entrada de combustível do carburador era uma peça que não se mantém em estoque e mesmo numa cidade grande como essa, tem-se que encomendar e pode levar até dez dias para chegar.
Acatamos a sugestão de ir a uma grande oficina, de um mecânico conhecido por aqui chamado “Garrido”, que ele poderia ter uma parecida em sua sucata. Partimos para lá e como não tínhamos a numeração da tal agulha, compramos por R$ 15,00 uma mais aproximada possível e voltamos para o hotel.
O motorista José Gonzales, com a maior boa vontade, “sem interesse algum”.... avisou: “se esta não couber, voltamos lá e pegamos outra”. Tínhamos saído pela manhã do hotel às 10.00 h e já eram 13.00h.
Decidimos retirar a agulha da moto boa, a de Sérgio, para comparar a espessura da agulha e na remontagem inverte-las para testar o efeito da troca, para ver se o mau funcionamento inverteria também.
Veio a decepção, a espessura era muito maior que a original. Voltamos na oficina. Mais quase uma hora para lá e quase uma para cá. E o José Gonzales feliz da vida.
Na oficina o mecânico, que a essa altura já fazia parte de nosso fã clube, nos deu 4 agulhas, uma de cada espessura. Voltamos cheio de esperança.
Fizemos o acerto com o “Gonzales”, demos uma camisa de presente e tiramos foto. Ah, é claro, pagamos cerca de R$ 100,00 por quase 4 horas de serviço de taxi. Uma moleza.
Fizemos o acerto com o “Gonzales”, demos uma camisa de presente e tiramos foto. Ah, é claro, pagamos cerca de R$ 100,00 por quase 4 horas de serviço de taxi. Uma moleza.
Bem as motos já estão montadas e com as agulhas invertidas, terminamos por volta das cinco da tarde, e o veredito sobre o resultado quem vai dar é a estrada. Amanhã contamos.
Por falar em amanhã, estamos à cerca de 1200 km da fronteira com a Guatemala e pretendemos fazer esse trecho em duas etapas.
De novo..... Até amanhã
"Na oficina o mecânico, que a essa altura já fazia parte de nosso fã clube, nos deu 4 agulhas, uma de cada espessura".
ResponderExcluir.
Essa camaradagem é indescritível.
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É sempre assim e em todo lugar. Muito bacana.
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Acelera!