sábado, 3 de setembro de 2011

32º Dia –03/09/2011, SABADO – de Managua – NICARAGUA a San Ramón – COSTA RICA


KM DO DIA:  376                 KM TOTAL: 9.476
E ai pessoal,
            Hoje foi um bom dia,  cruzamos mais uma fronteira e resolvemos de uma vez por todas os problemas de carburação da moto branca.
            Então vamos aos detalhes e as fotos, é claro.
            Tomamos café e saímos do hotel em Manágua por volta das 9.00h, na hora em que nos preparávamos para sair, um funcionário veio tirar uma foto nossa para mostrar a amigos e familiares, os dois doidos que estão viajando de moto pela América do Norte, América Central e América do Sul. Decidimos retribuir e colocar a foto dele no blog. Ai está a foto junto com as do Hotel.




                                             UMA FOTO DAS RUAS DE MANÁGUA

             Na  noite anterior, conversamos sobre o fato de a moto branca estar viajando sem o filtro de ar, e sobre a possibilidade de entrar um objeto estranho diretamente para o cilindro do motor junto  com o ar da carburação. Acontecendo isso, adeus motor.  Precisávamos achar o “gigle” n. 115, a única peça que ainda não havíamos substituído.
OBS: TRADUZINDO – “GIGLE”  é uma espécie de parafuso com um orifício no meio, por onde passa a gasolina para a combustão. Quanto maior a numeração, maior será a área do orifício e maior a quantidade de gasolina que passa por ele.
               Rodamos  cerca 15 km e num povoado próximo passamos por uma concessionária de motos chinesas.  Paramos e falamos com o mecânico.  O carburador era completamente diferente dos das motos japonesas. Pedimos então que desse uma olhadinha na  sua sucata, quem sabe aparecia algo próximo. Futucou, futucou e só achou um gigle do tipo das motos japonesas. E não é que era, o tal n. 115 ......
              Com autorização do cara, invadimos sua oficina e em menos de 1 hora o gigle estava substituído.

               Agora quero ver se a moto branca vai aprontar mais alguma. Velas novas, Bateria nova, Pneu dianteiro novo, Agulha e Gigle do carburador originais........
              Bem, antes que alguém pergunte, a moto ficou um espetáculo. Consumo igual ao da outra, em torno de 20 km/p litro e desempenho de primeira. Problema superado.
             Voltamos a estrada e um pouco antes da fronteira demos com uma usina de produção de energia pela força do vento. Os cataventos, talvez em razão de seu tamanho gigantesco, impressionam e causam  admiração.  Também impressiona a velocidade quando você olha para a extremidade da “Pá”, pelo ângulo que ela faz. Tinha vontade de saber qual é a velocidade  medida. Vejam as fotos.




                Aí chegamos na fronteira.  Saída tranqüila, o tramitador cobrou US$ 10,00 para ajudar nas duas motos/pilotos, e esperamos cerca de 30 minutos porque “os oficiais estavam almoçando.


               Do outro lado, na Costa Rica, também pegamos um Tramitador, que cobrou US$ 20,00 pelo serviço e mesmo assim ficamos mais 2.30h de castigo. Tudo estava diferente. Não se cobrava nada pelos serviços, nem mesmo a maldita pulverização, e haviam placas em todos os locais avisando que os serviços eram gratuitos.  Os uniformes dos funcionários eram impecáveis, parecia que havíamos entrado em outro mundo.  Havia um seguro obrigatório para as motos, cujo custo foi de US$ 17,00.
               Saímos de lá pensando em dormir na capital federal São José, a 310 km, mas o tempo não ajudou, choveu bastante e escureceu cedo, por vota das 6 da tarde.
               Chegamos em San Ramon, pegamos um ótimo hotel e depois do banho saímos para uma pizza.
               Apesar de ainda ser a América Central, notamos mudanças outras alem das já relatadas sobre a Fronteira.  A população micigenada com os “MAIAS” deu lugar a um povo com características européias.  Há sinais de riqueza por toda a parte. Frota de veículos novíssima e com muitas caminhonetes.  Restaurantes finos pela beira das estradas e sempre cheios. Estradas bem sinalizadas e de excelente qualidade, cidades limpas e com poucas pessoas nas ruas. Sumiram também as grades nas janelas das casas e lojas, bem como os seguranças armados de escopetas.
               Bem, amanhã sairemos em direção ao Panamá, último país da América Central,  onde pretendemos ficar mais tempo, até conhecer as famosas eclusas de transposição de embarcações entre os oceanos Atlântico e Pacífico, o famoso “CANAL DO PANAMA”.  Podem deixar que tiraremos fotos.
               Até amanhã.  

2 comentários:

  1. Aguardando a chegada no Panamá...

    A torcida é grande!!!

    Boa sorte!

    ResponderExcluir
  2. Estou "em cocegas" para para ver como será esta travessia do Canal do Panamá!!!!
    Assim como Filipe também estou aguardando a chegada no Panamá,para conhecer um pouco sobre o povo,ver as fotos belíssimas, enfim..."vendo tudo"através do riquíssimo relato de Marcos.
    Beijos e venham sempre com ELE e sabendo que à frente, ELE envia os três arcanjos e Gracinha que está sempre com vcs.

    ResponderExcluir