KM DO DIA: 6 – KM TOTAL: 10.377
Oi pessoal,
Ontem eu estava tão aturdido com o preço do hotel em que tivemos que nos hospedar, que acabei fazendo uma confusão e postando no blog que estávamos na Bolívia ao invés de Colômbia. A turma da madrugada, tomou um susto e ficou com uma pulga atrás da orelha. Já acertei o blog de ontem e confirmo “estamos em Bogotá vindos, de avião, do Panamá”.
Aproveitamos para contar que perguntamos a algumas pessoas porque essas duas nações vizinhas, que não enfrentam dificuldades financeiras, ainda não providenciaram um ligação terrestre, ou seja, por modernas rodovias.
Segundo apuramos, a maior de todas as razões é a política e os seus efeitos na segurança pública. A região onde os dois países fazem fronteira é de selvas inexploradas e ocupadas por índios, narcotraficantes e terroristas das FARC, razão suficiente para fazer com que o Panamá e seu principal aliado, os Estado Unidos, não incentivem essa ligação. Seria mais uma rota para o tráfico de cocaína para a América, sem contar que a ação dos terroristas atacando os viajantes só traria mais problemas diplomáticos do que os que já existem.
Pesam também razões ecológicas. Imaginem uma grande rodovia internacional cortando todo a nossa querida Amazônia brasileira, as conseqüências seriam imprevisíveis. Algo assim também sucederia por lá, caso fosse feita a estrada.
Tudo isso já basta não é...... Mas vamos ver até quando o interesse econômico vai resistir a essas pressões naturalistas.
Vamos ao relato do dia, já basta de dar uma de “blog cultural”.
Às 8.00h já estávamos na portaria do hotel, tratando com um taxista para nos levar a uma loja de motos para tentar comprar o cabo de embreagem da moto de Sérgio.
Mas antes vejam o hotel que fez estragar a média dos preços de nossas hospedagens.
Mas antes vejam o hotel que fez estragar a média dos preços de nossas hospedagens.
Para achar o cabo do velocímetro foi um parto. Por aqui, o modelo Shadow não foi vendida em linha, embora a Honda seja muito forte na Colômbia. As poucas dessas que existem, são importadas e as peças encomendadas quando necessário. Rodamos umas cinco lojas, oficinas e concessionárias em vão, até que um mecânico nos disse que existia ali perto um cara que fazia todos os tipos de cabos que se precisassem. Fomos lá e em 30 minutos ele, aproveitando o conduite, fez um novo cabo, que mais tarde pudemos comprovar que funcionou perfeitamente. Vejam a foto do cara e de sua loja.
Em seguida, fomos ao centro e numa grande loja encontramos um excelente mapa das “carreteras” da Colômbia, pena que não havia também do Equador e do Peru. Do Chile, Argentina e Paraguai já temos, guardados de viagens anteriores. Foto do Sérgio na frente da loja.
Na Colômbia as normas de trânsito obrigam aos motociclistas a usarem, no capacete, um adesivo reflexivo com o número da placa da moto. O colete também é obrigatório, mas só para horário que não há luz do dia, então fizemos os adesivos dos capacetes e estes não sairão mais de lá, ficarão como recordação....
Compramos um galão de gasolina e partimos a mil para o hotel, já pensou ter que pagar uma segunda diária, outros Us$ 220,00!!!!!. No caminho fui fazendo umas fotos.
Chegamos no hotel, fizemos o check out, abastecemos as motos, pusemos toda a bagagem no taxi de Omar Dario, que a essa altura já tinha ficado nosso parceiro, e saímos em busca de um hotel de menos de Us$ 100,00 dólares, com a ajuda dele, é claro.
Eta cidadezinha de hospedagem cara!!!!! Veja o que encontramos a US$ 97,00 e tivemos que pegar, porque já vinha os primeiros pingos da chuva da tarde e estávamos desprotegidos.
Eta cidadezinha de hospedagem cara!!!!! Veja o que encontramos a US$ 97,00 e tivemos que pegar, porque já vinha os primeiros pingos da chuva da tarde e estávamos desprotegidos.
NOTA: depois que fechamos a hospedagem a chuva desviou para outro canto, acho que estava a serviço do dono do hotel.
Bem, como já estávamos acomodados, chamamos nosso taxista para um acerto de contas e pasmem novamente, depois de levar umas 4 horas conosco e rodar a cidade inteira teve a delicadeza de cobrar algo em torno de R$ 75,00. Achamos por bem pedir a ele que voltasse às cinco da tarde para nos levar a um tour pelo centro histórico da Cidade. Depois disso, vamos discutir a gorjeta. Pode ficar tranqüilo Sr. Claudio Souto, nós vamos abrir a mão.
Sérgio, que já estava morrendo de saudades de lambuzar a mão com graxa, trocou logo o cabo do velocímetro.
Um pequeno descanso de tarde e no horário marcado o taxista chegou. Lá fomos nós para conhecer a área central. Primeiro fomos a MONSERAT, um serra que funciona como se fosse uma barreira para a cidade. Ela cresceu a partir dos pés da serra, portanto subindo-se nela avista-se toda a cidade. A subida é num bondinho muito parecido com o do Pão de Açúcar, e a altitude de 550 metros. Lá em cima uma igreja, a de Nossa Senhora de Monserat que é inacreditável de tão linda. Dois restaurantes de ótimo nível, cafeteria, lanchonete e o mais importante: Uma vista de dar tonteira.
Um pequeno descanso de tarde e no horário marcado o taxista chegou. Lá fomos nós para conhecer a área central. Primeiro fomos a MONSERAT, um serra que funciona como se fosse uma barreira para a cidade. Ela cresceu a partir dos pés da serra, portanto subindo-se nela avista-se toda a cidade. A subida é num bondinho muito parecido com o do Pão de Açúcar, e a altitude de 550 metros. Lá em cima uma igreja, a de Nossa Senhora de Monserat que é inacreditável de tão linda. Dois restaurantes de ótimo nível, cafeteria, lanchonete e o mais importante: Uma vista de dar tonteira.
No caminho para lá, fizemos algumas fotos da cidade antes de anoitecer.
VISTA DA CIDADE A NOITE
Bogotá é uma cidade a 2.500 metros de altitude e por isso faz frio com vontade, a temperatura média é 18 graus. Chove com muita freqüência. Aqui se diz que são apenas duas as estações do ano, inverno e verão, e as duas são iguais, chove muito e faz frio.
Fomos ainda ao centro histórico que tem um casario preservado e ladeiras que lembram bastante a nossa Ouro Preto. Resumo: vale a pena conhecer esta linda cidade.
Fechamos a noite num Shopping muito, muito, muito grande, fomos em busca de um lanche e de uma casa de câmbio para trocar mais uns Pesos Colombianos.
Voltamos para o hotel onde nos despedimos de nosso taxista que desta vez cobrou o equivalente a mais ou menos uns R$ 65,00(sessenta e cinco reais), achamos que ele cresceu o olho e não demos gorjeta. Fechamos novamente a mão.
Amanhã vamos pegar a estrada cedo, se tudo der certo, dormir próximo da fronteira com o Equador.
Até lá.
Marcos, boa viagem, eu achei que estava ficando esclerosado (mais, rsrsrs), mas agora no final vc postou que iria trocar pesos BOLIVIANOS, vc esta doido para conhecer Evo Morales (rsrsrs). Grande abraço para vcs e muitas felicidades e saúde para continuar nesta jornada épica, que Deus continue com vcs.
ResponderExcluirMarquinhos pra que você foi citar a mala do Celso no Blog, o cara tá que não se aguenta. Ontem no motoclube só falava nisso. Fabinho que nos lê é testemunha de como o cara tá se sentindo. Estamos juntos a cada dia. Que Deus continue acompanhando vocês a cada Km.
ResponderExcluirE acabou não dando grana pro taxista!!! Eta mão de vaca ! Os brasileiros vão ficar com má fama! cuidem-se e boa viagem!
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