KM DO DIA: 213 – KM TOTAL: 11.571
Oi pessoal,
Aqui estamos. Quito capital do Equador, mais uma “capital federal” visitada pelos protagonistas dessa aventura de “CRUZAR AS TRÊS AMÉRICAS DE MOTO”.
De agora em diante, as fotos nas estradas deverão ficar mais escassas em razão do frio. Estranho né..... frio X fotos...nada a haver. Calma, já explico.
Ocorre que quanto mais nos dirigimos para o sul do continente, mais baixa fica a temperatura, e isso se potencializa mais ainda porque estamos passando por grandes altitudes na Cordilheira dos Andes. A temperatura tem chegado aos 10 graus. Estando numa motocicleta e em boa velocidade, a sensação de frio é muito, o que nos obriga a usar luvas grossas que tiram completamente o tato, impossibilitando fotografar com a moto em movimento. Como não dá para parar toda vez que se vê uma bela paisagem, mais ainda; as vezes não há lugar para parar, ficou difícil manter a mesma quantidade de fotos. Lamentamos.
Bem, ontem paramos porque escureceu e ficou impossível rodar, tamanho o frio que fazia. Portanto, como nosso objetivo era parar na capital para fazer turismo, não tivemos pressa de sair para a estrada hoje. Saímos às 8.20, e vejam as fotos do hotel e dos nossos novos companheiros de viagem por mais cerca de 60 km.
Boa viagem gaúchos, e esperamos nos ver novamente pelas estradas da vida.
VEJAM COM ESTÃO PREPARADAS AS MOTOS QUE FORAM AO ALASKA
Pegamos a estrada, quatro motos fazendo barulho, não deu outra, na primeira patrulha fomos parados. Pela cara dos policiais e pelos documentos que nos pediram, ficou claro que era apenas uma curiosidade de ver as motos de perto. Felicitações pela viagem, coisa e tal, tal e coisa, e podem ir com Deus....... Aproveitei para tirar a última foto do grupo.
Na saída de Ibarra a Panamericana tinha 6 pistas, não resisti e parei para fotografar.
Novamente o cenário era de uma Cordilheira conquistada pelo homem, lavouras pra todos os lados, galpões de cultivo também. Paramos e fizemos essas fotos.
Vou “malhar” meu companheiro de viagem: O sujeito quando vai ficando velho, começa a catar cacarecos na rua para levar para casa. Na cidade do México, na mais movimentada avenida da cidade, Sérgio decidiu catar um chave de fenda velha que estava no asfalto e a “enterrou no pneu”. Hoje ficou com pena de um prego perdido na pista e também o recolheu. Depois tivemos que parar numa borracharia para que ele pudesse tirar o prego do pneu e guardar na bagagem. Vejam a foto que prova o que estou dizendo.
Como pretendíamos, paramos numa “azeiteria” para “cambiar o azeite”, afinal já havíamos rodados mais de 5.000 km, desde a última troca em Monterrey-México.
A moto branca continua “se achando a rainha da cocada preta”. Agora pediu um pneu novo para a roda traseira. Como ela vem se comportando bem no consumo de combustível, tem passado do 20 km p/litro, atendemos ao pedido.
O que estava no uso ainda rodava cerca de 1.000 km, no máximo,mas como não é um pneu fácil de ser encontrado, decidimos aproveitar que estávamos numa cidade grande e trocar de uma vez, além do mais os temporais de final de tarde podem complicar a vida de quem está com pneus carecas. Custou cercar de R$ 300,00 reais e Sérgio achou que era um ótimo preço principalmente por ser um Dunlop.
Já eram quase 4 horas da tarde quando finalmente fomos em busca de um hotel e encontramos um muito bom, no centro da cidade, e por US$ 45,00(quarenta e cinco dólares).
Já hospedados, tomamos um banho e saímos para procurar, num Shopping, uma papelaria para comprar um mapa das estradas do Equador, jantar e sacar dinheiro num caixa automático.
O Equador, do mesmo modo que El Salvador e Panamá, dolarizou sua economia e a moeda corrente é o dólar, que se saca em qualquer “cajero” de bancos espalhados pela cidade.
Meu parceiro de viagem, que eu tanto malho, me surpreendeu com um presente de aniversário antecipado, comprou uma miniatura da minha moto, que vai ocupar lugar de destaque no meu escritório, vejam que show.
Terminado o jantar, matei minha vontade de comer comida japonesa, pegamos um taxi e fomos conhecer o centro histórico da cidade. A iluminação especial deixou os prédios mais belos ainda. O que mais nos chamou a atenção é que não se trata de quatro ou cinco quarteirões preservados, cabem naquela parte da cidade duas ou três da nossa querida Ouro Preto, só que com prédios extremamente suntuosos. Vejam nas fotos que conseguimos fazer mesmo estando a noite. Decidimos não sair da cidade sem ir conhecer o famoso marco “O”, o local exato onde passa a linha do equador, que empresta o seu nome ao país. Tratamos com o mesmo motorista de taxi para nos buscar às 8h. Pegaremos a estrada na parte da tarde.
Boa noite e aguardem as fotos da linha do equador. Eu tiro a foto do monumento e vocês imaginam a linha......... Combinado ?
Combinadíssimo!!!Cada vez fico mais encantada com suas descrições e fotos, Marcos.Os prédios e iluminações simplesmente fantásticos!!!!
ResponderExcluirDeus os abençoe; pois se para vcs está sendo um sonho realizado,para nós, que acompanhamos, além de dar aquela inveja...pela coragem,otimismo, senso de humor, etc...traz a sensação que tb estamos participando da aventura.
Ahhh...pergunta pra Sérgio se a mania de catar cacarecos é contagiosa ou hereditária? Porque já estou ficando preocupada."Vai que..."KKKKKk!!!!
Beijos,